A equipe do Programa Coreto esteve na cidade de Acari/RN, onde se encontrava em companhia do músico acariense “Gata” (ouvinte assíduo do Programa Coreto), o Sr. Ivacy Simões, apresentador do programa “Domingo é Dia de Banda” na cidade de Itabirito/MG e coordenador do projeto com o mesmo nome de retretas realizadas todo o último domingo de cada mês na referida cidade mineira.
Coreto: Como surgiu a idéia de criar um programa voltado para bandas de música?
Ivacy Simões: Minas Gerais é uma região, tradicional em bandas de música, é o estado onde possui o maior número de bandas de música de todo o Brasil. Itabirito não é diferente. Em Itabirito e região o povo é voltado pra banda de música. Toda família tem alguém que já tocou em banda de música; toda família tem uma pessoa que já pertenceu a uma diretoria de banda. Então passou pela minha cabeça na época, que um programa dessa estirpe além de ajudar as bandas de música, além de auxiliar, divulgar, ia ter uma audiência muito grande. E foi isso que nós fizemos. Nós temos em nossa cidade, duas bandas de música: uma centenária que é a corporação musical Santa Cecília e a outra, quase centenária, já está com mais de oitenta anos, que é a corporação musical União Itabilitense. São duas bandas assim da melhor qualidade, são bandas respeitadas no estado de Minas Gerais, daí surgiu a idéia de se fazer o programa, nós tivemos uma aceitação muito grande, e hoje, sem falsa modéstia e sem nenhuma modéstia, é um dos programas de maior audiência da cidade de Itabirito e de toda a região porque nós temos além de Itabirito, nós temos ali próximo, Ouro Preto, Mariano, Cachoeira do Campo, Passagem de Mariana que são cidades também voltadas pra banda de música, e possui bandas de música da maior qualidade.
Coreto: Quanto ao público e a audiência do seu programa?
Ivacy Simões: Eu devo confessar que o público adulto, vamos dizer assim, da melhor idade, são fanáticos, mas como as bandas de música hoje não estão tocando só... e a gente briga muita lá na nossa região, pra que as bandas aqui... eu noto até o Seridó por exemplo, eu recebi um CD, do meu amigo “Gata”, tem muitos dobrados, as bandas da nossa região lá, se deixar, elas vão deixando de tocar dobrados e marchas, então a gente faz questão, obriga... nos encontros que nós fazemos lá, as bandas são obrigadas a tocar um determinado número de dobrados, porque o povo gosta, e com isso também ela agrada aos jovens, as pessoas de menos idade, e não agradar só os adultos, agrada também as crianças, os jovens e porque não, toda a cidade que gosta de música de banda.
Coreto: Quanto a interação entre o programa e os músicos e mestres da bandas de música?
Ivacy Simões: Olha, cresceu e muito! Além do programa domingo é dia de banda, que vai ao ar todos os domingos lá na nossa cidade, de 09:00 até 10:30, nós temos um outro projeto com o mesmo nome, em que as bandas se apresentam em praça pública, cada último domingo de cada mês a banda de Itabirito recebe a visita de uma banda de uma cidade vizinha, ou até mais longe, a prefeitura arca com todas as despesas (a prefeitura acatou o projeto) por que tem uma audiência muito grande também, o povo prestigia, e isso para os maestros é muito bom, e para os músicos. Eu comparo a banda de música com um time de futebol. Você vai apresentar, fazer um jogo, você tem que ter público para assistir. Lá uns tempos atrás, quando em Itabirito se falava assim: vai ter uma retreta de uma banda, tinha lá alguns gatos pingados, a verdade é essa. Hoje quando se fala que a banda vai pra praça, ou vai ter um encontro de bandas, é 500, 600 pessoas tranquilamente, assistindo, prestigiando, apoiando... e isso dá ao músico um entusiasmo muito grande, porque o artista gosta de ser visto e ser aplaudido.
Coreto: Qual a sua opinião sobre o papel e atuação das bandas de música nos dias de hoje?
Ivacy Simões: Como eu disse... perdeu muito o papel da finalidade de banda de música. Há uns tempos atrás as bandas de música participava, acho só de procissão. Hoje mudou bastante, hoje a banda já participa de outros eventos: procissão ou mesmo outros eventos religiosos praticamente das igrejas. Hoje eu vejo a banda participando de muitos shows, de muitas festas... Lá na nossa região mesmo se tem uma festa, uma inauguração, a banda tem que estar presente, e está presente. Lá... é bom lembrar (isso aí eu não sei aqui da região) mas a prefeitura, os prefeitos que tem passado lá na nossa cidade tem dado um apoio muito grande as bandas, elas recebem uma subvenção muito boa, e além de receber essa subvenção, a prefeitura patrocina quando necessário os ônibus pra que elas vão visitar outras cidades, fazer apresentação fora da nossa cidade. Então os músicos têm interesse, a direção da banda tem interesse, a cidade tem interesse, e com isso, itabirito tem recebido muito da parte de arte, porque as bandas são prestigiadas.
Coreto: Para você, qual a importância do programa “Domingo é Dia de Banda” para a continuidade e valorização das bandas de música?
Ivacy Simões: O programa que a gente faz, e acredito que o que você faz, dá um destaque pra banda de música. Hoje são poucas as rádios do Brasil (eu lembro aqui a rádio bandeirantes do Rio de Janeiro, com Zair Cançado, todas as sextas-feiras às 22:00 horas) que transmitem programas voltados para o público de banda de música. O nosso programa divulga as bandas, e com isso, elas se tornam mais populares, e hoje a aceitação já é muito mais do que há alguns tempos atrás é que a banda estava um pouco esquecida abandonada. Na nossa cidade, depois do programa nosso, da divulgação das bandas, depois do projeto, as bandas ganharam assim uma popularidade muito grande, muitos jovens passaram a fazer parte da banda, hoje as bandas são totalmente reformadas e reformuladas na nossa cidade, com muitos jovens, por que ao jovem interessa... e importante: grandes músicos tem saído depois para grupos musicais, pra conjuntos musicais, e que eu também brigo muito lá, pra que não chamem de banda um grupinho de 4, 5 pessoas aí, que forma um grupo, que na verdade é um grupo, e chamam de banda, isso não é banda, banda é um grupo de 15, 20 pessoas que tocam, inclusive andando, eu falo muito lá no nosso programa. Às Vezes dizem: vai ter um baile com banda e tal. Que banda que é: tem um teclado, tem um piston, um saxofone , mas isso aí não é banda, isso é um grupo musical, isto é um conjunto. Então a gente briga muito lá para manter o nome. Banda é banda, grupo musical, conjunto musical. Vamos nessa aí também e outra coisa, e as bandas também não esquecerem de tocar também, não esquecerem dos dobrados, marchas, valsas são tradicionais de banda de música.
Coreto: Como surgiu a idéia de criar um programa voltado para bandas de música?
Ivacy Simões: Minas Gerais é uma região, tradicional em bandas de música, é o estado onde possui o maior número de bandas de música de todo o Brasil. Itabirito não é diferente. Em Itabirito e região o povo é voltado pra banda de música. Toda família tem alguém que já tocou em banda de música; toda família tem uma pessoa que já pertenceu a uma diretoria de banda. Então passou pela minha cabeça na época, que um programa dessa estirpe além de ajudar as bandas de música, além de auxiliar, divulgar, ia ter uma audiência muito grande. E foi isso que nós fizemos. Nós temos em nossa cidade, duas bandas de música: uma centenária que é a corporação musical Santa Cecília e a outra, quase centenária, já está com mais de oitenta anos, que é a corporação musical União Itabilitense. São duas bandas assim da melhor qualidade, são bandas respeitadas no estado de Minas Gerais, daí surgiu a idéia de se fazer o programa, nós tivemos uma aceitação muito grande, e hoje, sem falsa modéstia e sem nenhuma modéstia, é um dos programas de maior audiência da cidade de Itabirito e de toda a região porque nós temos além de Itabirito, nós temos ali próximo, Ouro Preto, Mariano, Cachoeira do Campo, Passagem de Mariana que são cidades também voltadas pra banda de música, e possui bandas de música da maior qualidade.
Coreto: Quanto ao público e a audiência do seu programa?
Ivacy Simões: Eu devo confessar que o público adulto, vamos dizer assim, da melhor idade, são fanáticos, mas como as bandas de música hoje não estão tocando só... e a gente briga muita lá na nossa região, pra que as bandas aqui... eu noto até o Seridó por exemplo, eu recebi um CD, do meu amigo “Gata”, tem muitos dobrados, as bandas da nossa região lá, se deixar, elas vão deixando de tocar dobrados e marchas, então a gente faz questão, obriga... nos encontros que nós fazemos lá, as bandas são obrigadas a tocar um determinado número de dobrados, porque o povo gosta, e com isso também ela agrada aos jovens, as pessoas de menos idade, e não agradar só os adultos, agrada também as crianças, os jovens e porque não, toda a cidade que gosta de música de banda.
Coreto: Quanto a interação entre o programa e os músicos e mestres da bandas de música?
Ivacy Simões: Olha, cresceu e muito! Além do programa domingo é dia de banda, que vai ao ar todos os domingos lá na nossa cidade, de 09:00 até 10:30, nós temos um outro projeto com o mesmo nome, em que as bandas se apresentam em praça pública, cada último domingo de cada mês a banda de Itabirito recebe a visita de uma banda de uma cidade vizinha, ou até mais longe, a prefeitura arca com todas as despesas (a prefeitura acatou o projeto) por que tem uma audiência muito grande também, o povo prestigia, e isso para os maestros é muito bom, e para os músicos. Eu comparo a banda de música com um time de futebol. Você vai apresentar, fazer um jogo, você tem que ter público para assistir. Lá uns tempos atrás, quando em Itabirito se falava assim: vai ter uma retreta de uma banda, tinha lá alguns gatos pingados, a verdade é essa. Hoje quando se fala que a banda vai pra praça, ou vai ter um encontro de bandas, é 500, 600 pessoas tranquilamente, assistindo, prestigiando, apoiando... e isso dá ao músico um entusiasmo muito grande, porque o artista gosta de ser visto e ser aplaudido.
Coreto: Qual a sua opinião sobre o papel e atuação das bandas de música nos dias de hoje?
Ivacy Simões: Como eu disse... perdeu muito o papel da finalidade de banda de música. Há uns tempos atrás as bandas de música participava, acho só de procissão. Hoje mudou bastante, hoje a banda já participa de outros eventos: procissão ou mesmo outros eventos religiosos praticamente das igrejas. Hoje eu vejo a banda participando de muitos shows, de muitas festas... Lá na nossa região mesmo se tem uma festa, uma inauguração, a banda tem que estar presente, e está presente. Lá... é bom lembrar (isso aí eu não sei aqui da região) mas a prefeitura, os prefeitos que tem passado lá na nossa cidade tem dado um apoio muito grande as bandas, elas recebem uma subvenção muito boa, e além de receber essa subvenção, a prefeitura patrocina quando necessário os ônibus pra que elas vão visitar outras cidades, fazer apresentação fora da nossa cidade. Então os músicos têm interesse, a direção da banda tem interesse, a cidade tem interesse, e com isso, itabirito tem recebido muito da parte de arte, porque as bandas são prestigiadas.
Coreto: Para você, qual a importância do programa “Domingo é Dia de Banda” para a continuidade e valorização das bandas de música?
Ivacy Simões: O programa que a gente faz, e acredito que o que você faz, dá um destaque pra banda de música. Hoje são poucas as rádios do Brasil (eu lembro aqui a rádio bandeirantes do Rio de Janeiro, com Zair Cançado, todas as sextas-feiras às 22:00 horas) que transmitem programas voltados para o público de banda de música. O nosso programa divulga as bandas, e com isso, elas se tornam mais populares, e hoje a aceitação já é muito mais do que há alguns tempos atrás é que a banda estava um pouco esquecida abandonada. Na nossa cidade, depois do programa nosso, da divulgação das bandas, depois do projeto, as bandas ganharam assim uma popularidade muito grande, muitos jovens passaram a fazer parte da banda, hoje as bandas são totalmente reformadas e reformuladas na nossa cidade, com muitos jovens, por que ao jovem interessa... e importante: grandes músicos tem saído depois para grupos musicais, pra conjuntos musicais, e que eu também brigo muito lá, pra que não chamem de banda um grupinho de 4, 5 pessoas aí, que forma um grupo, que na verdade é um grupo, e chamam de banda, isso não é banda, banda é um grupo de 15, 20 pessoas que tocam, inclusive andando, eu falo muito lá no nosso programa. Às Vezes dizem: vai ter um baile com banda e tal. Que banda que é: tem um teclado, tem um piston, um saxofone , mas isso aí não é banda, isso é um grupo musical, isto é um conjunto. Então a gente briga muito lá para manter o nome. Banda é banda, grupo musical, conjunto musical. Vamos nessa aí também e outra coisa, e as bandas também não esquecerem de tocar também, não esquecerem dos dobrados, marchas, valsas são tradicionais de banda de música.
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