Basicamente nenhuma!
Geralmente uma orquestra sinfônica é mantida pelo poder público, federal, estadual ou municipal. Já uma orquestra filarmônica é mantida por uma associação de amigos, uma entidade organizada que capta recursos para a manutenção do grupo.
Mas a quantidade de instrumentos é a mesma, o repertório é o mesmo – tudo igual. São igualmente famosas e importantes orquestras como a Filarmônica de Berlim, a Filarmônica de Viena, a Sinfônica de Londres ou a Sinfônica de Chicago.
Na sua origem, o termo filarmônico está relacionado a filarmonia. “Filo”, (no grego philos), exprime a noção de amigo e harmônico (harmonikos) exprime a noção de harmonia, de equilíbrio.
Assim, filarmônica pode designar tanto uma agremiação ou sociedade musical quanto uma orquestra sinfônica.
No passado tínhamos (e ainda temos algumas) as Filarmônicas, que eram bandas organizadas e geridas por associações de amigos – as filarmônicas eram bandas civis e se denominavam assim em contrastes com as bandas, que eram, geralmente, militares. Daí que, durante muito tempo, o termo filarmonia esteve associado a uma sociedade de amadores de música.
O livro de Teoria Musica, do Professor Bohumil Med traz a seguinte definição:
Orquestra Filarmônica: orquestra de amadores; sociedade musical (filo – filantropia); orquestra financiada por empresas ou grupos de pessoas, sem fins lucrativos.
Orquestra Sinfônica: orquestra de profissionais; orquestra financiada pelo estado.
Entretanto, o próprio autor observa que essa diferenciação desapareceu no século XX. Atualmente, completa Bohumil, os dois termos são usados para designar orquestras profissionais.
Assim, filarmônica ou sinfônica, o importante é ir aos concertos e desfrutar das apresentações desses grupos para os quais foram criadas verdadeiras obras-primas!
Fonte: Blog do Maestro
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