A história da flauta é antiga, e infelizmente não há um nome para quem a inventou.
A flauta transversal é um aerofone da família das madeiras. É um instrumento não palhetado, possuindo um orifício por onde o instrumentista sopra perpendicularmente ao sentido do instrumento, tem esse nome devido a sua posição ao ser tocada, existe desde tempos pré-históricos. Sua origem ocorreu possivelmente na Ásia Central, portanto foi utilizada amplamente entre gregos, egípcios, etruscos e hebreus na antiguidade. Sendo assim, a flauta é um dos instrumentos musicais mais antigos que se tem notícia.
O homem primitivo supostamente criou as primeiras versões da flauta, sendo constituída por ossos com alguns poucos furos. Cientistas acreditam que essas flautas primitivas não foram exclusivamente preparadas para a música, mas principalmente para a caça e comunicação.
No século VII a.C., a flauta-de-pã era usada na Grécia e se espalhava no restante da Europa, onde a flauta transversal era bastante incomum. A flauta doce apareceria no século XIII.
A flauta só ficou definitivamente conhecida na Europa a partir do século XII, tornando-se popular principalmente na Alemanha, motivo pelo qual recebeu o nome de Flauta Alemã ou Germânica. Esse nome por 800 anos diferenciou a flauta transversal da flauta doce. A flauta nessa época foi usada tanto para entretenimento como para fins militares.
Inicialmente esse instrumento era feito de um pedaço de madeira fechado em uma das extremidades e aberto na outra, com 5 orifícios. Conforme o tempo foi passando, a forma e o material da flauta evoluiu.
Até o barroco, a flauta transversal dividia igualmente o campo da instrumentação com as flautas retas, como a flauta doce. A partir do século XVIII, passou a ser mais importante. A flauta transversal como a conhecemos hoje data de 1871, a partir de um aperfeiçoamento feito pelo flautista e pesquisador de instrumentos Theobald Boehm.
Dentro de uma orquestra sinfônica há, geralmente três flautistas. É comum que as flautas na orquestra dobrem a melodia dos violinos, acrescentando-lhes suavidade e brilho.
A flauta é particularmente usada em passagens rápidas e salteadas - aliás, o virtuosismo na flauta se mostra também na agilidade. Diz-se que é o instrumento mais ágil da orquestra.
A extensão normal da flauta é de três oitavas. Estudos acústicos levaram os flautistas a conseguir obter um maior alcance no instrumento.
Segundo o maestro Sérgio Magnani, o som da flauta possui característica muito próprias em cada registro. O grave é aveludado, sensual e misterioso. O registro central é sonhador e pastoril, evocando atmosferas de pureza. O agudo é brilhante e penetrante, pode soar estridente se tocado sem cuidado.
Na flauta, a emissão do som é relativamente fácil, levando ao virtuosismo quase espontâneo no que diz respeito à velocidade. Não tão fácil é obter um som vibrante sem ser vulgar no forte ou inconsistente no piano. As dificuldades de execução apresentam-se também pela natureza heterogênea dos registros, tanto tem timbre, quanto em volume de som. O agudo é potente e brilhante, e o grave, aveludado e de difícil emissão. O controle da embocadura, por se tratar de um instrumento de embocadura livre, deve ser minucioso, já que pequenas alterações no ângulo do sopro interferem bastante no equilíbrio da afinação.
O instrumento era feito originalmente de madeira, passando-se posteriormente a fabricá-lo em prata ou outro metal, que confere uma maior intensidade do som, melhor afinação, mais facilidade de uso das chaves. Ainda há orquestras que utilizam flautas de madeira, justificando-se pela beleza de timbre inigualável.
Fontes:
http://www.flauta-br.com.br/flauta/historia-da-flauta/historia-da-flauta.asp
http://www.flautista.net/historia.html
A flauta transversal é um aerofone da família das madeiras. É um instrumento não palhetado, possuindo um orifício por onde o instrumentista sopra perpendicularmente ao sentido do instrumento, tem esse nome devido a sua posição ao ser tocada, existe desde tempos pré-históricos. Sua origem ocorreu possivelmente na Ásia Central, portanto foi utilizada amplamente entre gregos, egípcios, etruscos e hebreus na antiguidade. Sendo assim, a flauta é um dos instrumentos musicais mais antigos que se tem notícia.
O homem primitivo supostamente criou as primeiras versões da flauta, sendo constituída por ossos com alguns poucos furos. Cientistas acreditam que essas flautas primitivas não foram exclusivamente preparadas para a música, mas principalmente para a caça e comunicação.
No século VII a.C., a flauta-de-pã era usada na Grécia e se espalhava no restante da Europa, onde a flauta transversal era bastante incomum. A flauta doce apareceria no século XIII.
A flauta só ficou definitivamente conhecida na Europa a partir do século XII, tornando-se popular principalmente na Alemanha, motivo pelo qual recebeu o nome de Flauta Alemã ou Germânica. Esse nome por 800 anos diferenciou a flauta transversal da flauta doce. A flauta nessa época foi usada tanto para entretenimento como para fins militares.
Inicialmente esse instrumento era feito de um pedaço de madeira fechado em uma das extremidades e aberto na outra, com 5 orifícios. Conforme o tempo foi passando, a forma e o material da flauta evoluiu.
Até o barroco, a flauta transversal dividia igualmente o campo da instrumentação com as flautas retas, como a flauta doce. A partir do século XVIII, passou a ser mais importante. A flauta transversal como a conhecemos hoje data de 1871, a partir de um aperfeiçoamento feito pelo flautista e pesquisador de instrumentos Theobald Boehm.
Dentro de uma orquestra sinfônica há, geralmente três flautistas. É comum que as flautas na orquestra dobrem a melodia dos violinos, acrescentando-lhes suavidade e brilho.
A flauta é particularmente usada em passagens rápidas e salteadas - aliás, o virtuosismo na flauta se mostra também na agilidade. Diz-se que é o instrumento mais ágil da orquestra.
A extensão normal da flauta é de três oitavas. Estudos acústicos levaram os flautistas a conseguir obter um maior alcance no instrumento.
Segundo o maestro Sérgio Magnani, o som da flauta possui característica muito próprias em cada registro. O grave é aveludado, sensual e misterioso. O registro central é sonhador e pastoril, evocando atmosferas de pureza. O agudo é brilhante e penetrante, pode soar estridente se tocado sem cuidado.
Na flauta, a emissão do som é relativamente fácil, levando ao virtuosismo quase espontâneo no que diz respeito à velocidade. Não tão fácil é obter um som vibrante sem ser vulgar no forte ou inconsistente no piano. As dificuldades de execução apresentam-se também pela natureza heterogênea dos registros, tanto tem timbre, quanto em volume de som. O agudo é potente e brilhante, e o grave, aveludado e de difícil emissão. O controle da embocadura, por se tratar de um instrumento de embocadura livre, deve ser minucioso, já que pequenas alterações no ângulo do sopro interferem bastante no equilíbrio da afinação.
O instrumento era feito originalmente de madeira, passando-se posteriormente a fabricá-lo em prata ou outro metal, que confere uma maior intensidade do som, melhor afinação, mais facilidade de uso das chaves. Ainda há orquestras que utilizam flautas de madeira, justificando-se pela beleza de timbre inigualável.
Fontes:
http://www.flauta-br.com.br/flauta/historia-da-flauta/historia-da-flauta.asp
http://www.flautista.net/historia.html
Muito muito muito bom. Parabéns!
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